sexta-feira, 24 de julho de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Crónicas de um Viajante... pela vida dos outros #1
...
"X. pode ser caracterizado como alguém que evidencia francas dificuldades em conseguir colocar-se no lugar do outro, estando claramente implícito nas suas afirmações o desejo de que todos pensem da mesma forma que ele, que transpareçam exactamente os mesmo valores e que actuem segundo aquilo que acredita achar que é a sua maneira de agir (“e você vai-me dar razão”; “que eu se vir que estou errado sou capaz de pedir desculpa”), nunca conseguindo perdoar quem o magoa "porque eu não esqueço, mesmo coisas que se passaram há 20 anos, eu não esqueço”.
(...)
A aparente existência de padrões familiares rígidos de relação e de expressão das emoções, mais fechados, de reduzida partilha e pouco funcionais, parece ter, efectivamente, dificultado o desenvolvimento de competências emocionais, de comunicação e de resolução de problemas mais adaptativas, que lhe permitissem a apreensão, durante a sua vivência, de capacidades de adequação das respostas emocionais.
(...)
De facto, X. é uma pessoa que, como ele próprio assume, «vive muito as coisas», revelando uma clara dificuldade em lidar com a frustração ou com comportamentos e atitudes por parte de outros que o magoam ou que, simplesmente, considera como errados.
É, pois, clara a perpetuação de padrões duradouros de interpretação de si próprio, dos outros e da realidade muitas vezes incongruentes e notavelmente invalidantes ao nível da construção dos seus relacionamentos interpessoais."
..., 2009
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Crónicas de um viajante pela vida dos outros
Aviso
Dá-se aconselhamento tipo Maria via web.
Alguma coisa tenho que fazer...
Isso ou continuo na área do cattering.
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Crónicas de um viajante pela vida dos outros
quarta-feira, 22 de julho de 2009
As Palavras Que Sempre Te Direi___#1
"Depois de arrotar pede-se «perdão», e não «com licença».
No máximo, pedes «com licença» antes. A seguir dizes «perdão»".
(H.P., 2008)
As Palavras Que Sempre Te Direi___#0
Alguém me pediu para apontar as coisas que axpexôas dixem.
Efectivamente, concordo.
Baby come back...
E se um dia eu pudesse voar pelas montanhas e sonhar....
Se um dia eu quisesse ser realmente diferente dos outros já me tinha posto daqui para fora.
Toda a gente ("critica o telemóvel do vizinho"), dizia eu, toda a gente diz que escreve e a era electrónica torna o blog uma quase obrigação. Lembro-me pois, de em tempos, ter criado um, que rapidamente por ali se ficou... Vamos, então, continuá-lo, dada a mudança que brevemente se adjudica, já que "ventilar é, por si só, estruturante".
E se ninguém o lê?
«Leio eu.»
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Diário de Bordo: Em busca do vale encantado.
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