sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Tu, Eu e Os Outros

O mundo não é representado por imagens. A fotografia, a pintura, o desenho... Por videos, desejos, projectos do que quer que seja. Instalações, apresentações, representações. O mundo somo nózes. Sou eu e tu. Sou eu e tudo. Sou eu e a forma como construo o meu mundo. Sou eu e o meu mundo. E sou o que faço dele.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

«Cadernos do Subterrâneo», p.34

(...) "Mas qual o remédio, se o destino directo e único de qualquer pessoa inteligente é tagarelar, ou seja, chover no molhado?"

F. Dostoyevsky

domingo, 8 de agosto de 2010

meniu...

5. Gelado de doce chocolate em Palatsinta com uma flor de teu-beijo-massapan.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Um estranho na minha própria casa.

Um estranho na minha própria casa. Ou a minha própria casa uma estranha para mim. Já nem reconheço este cheiro. Esta cor, que já não é a minha. O tapete que laia no lençol. Reconheço o calor da areia, o cheiro da água nos pés, o sabor do sol a ranger no mar. Mas já não oiço o mesmo... Sem ver já nem via. E sabia. Que já não sinto nem leio esta música da mesma forma. Mas ela ainda é a minha, e eu... a ela ainda pertenço.
27 de Julho de 2010

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Vai e Volta

Tudo aquilo que eu poderia desejar dificilmente seria suficiente para ultrapassar tudo aquilo que eu já tenho.
22 de Fevereiro de 2010

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Peggy Lee

http://www.youtube.com/watch?v=EYxoAJ3Boyc "Never know how much i love you never know how much i care when you put your arms around me I give you fever that's so hard to bare you give me fever when you kiss me fever when you hold me tight Fever In the morning Fever all through the night Sun lights up the day time moon lights up the night I light up when you call my name and you know i'm gonna treat you right you give me fever when you kiss me fever when you hold me tight Fever In the morning Fever all through the night Everybodies got the fever That is somethin you all know Fever is'nt such a new thing Fever start long ago Romeo love Juliet Juliet she felt the same When he put his arms around her He said Julie baby your my flame Now give me fever When were kissin Fever with that flame in you Fever I'm a fire Fever yeah i burn for you Captain smith and pocahontas had a very mad affair When her daddy tried to kill him She said daddy oh don't you dare He gives me fever With his kisses fever when he holds me tight Fever I'm his misses Daddy won't you treat him right Now you listened to my story Here's the point that i have made Chicks were born to give you fever Be it fair and have a sense of game They give you fever when you kiss them Fever if you really learned Fever Till you sizzlen But what a lovely way to burn But what a lovely way to burn But what a lovely way to burn But what a lovely way to burn..."

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Porque tu sentes a reciprocidade...

Há daqueles dias.. em que tu nem queres pensar em querer, com medo - «porque pode correr mal». E depois recon_sideras: "E se corre bem?!" Pior.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

meniu...

4. Salteado colorido de bacalhau e vegetais da época com a-migas de broa de milho, acompanhados cuidadosamente de saladinha de castanha e tomate em cubos.

On the Feb 03, 2006, she wrote...

Na verdade, queria mesmo era dizer-te que morro de saudades tuas e de desejo de estar contigo... Dizer-te que sim, que é verdade que não te esqueci, que sonho contigo todas as noites, que dentro de mim ainda não morreste e que, não, não consigo continuar bem assim, sem ti... Que sim, sim (!) lamento-me de te ter perdido e que só espero que não seja para sempre... Sinto a tua falta...

sábado, 9 de janeiro de 2010

Lua, luar...

"Quando damos mais valor a tudo, tudo o resto tem ainda mais valor." Euzinha, a 22 de Fevereiro de 2010.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Na noite mais escura da alma são sempre três da manhã...

(...) "O médico lembrou-se de uma frase de Scott Fitzgerald, tripulante aflito do barco em que seguiam, deixado em terra numa viagem anterior, de coração exausto alimentado pelo oxigénio amargo do álcool: na noite mais escura da alma são sempre três horas da manhã. (...) só há saída pelo fundo e talvez que amparando-nos mutuamente lá cheguemos, cegos de Brueghel a tactear, tu e eu, por este corredor cheio de medos de infância e dos lobos que povoam a insónia de ameaças." (...)

A. Lobo Antunes, «Memórias de Elefante», 1984