27 de Julho de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Um estranho na minha própria casa.
Um estranho na minha própria casa.
Ou a minha própria casa
uma estranha para mim.
Já nem reconheço este cheiro.
Esta cor, que já não é a minha.
O tapete que laia no lençol.
Reconheço o calor da areia,
o cheiro da água nos pés,
o sabor do sol a ranger no mar.
Mas já não oiço o mesmo...
Sem ver já nem via.
E sabia.
Que já não sinto nem leio
esta música
da mesma forma.
Mas ela ainda é a minha,
e eu...
a ela ainda pertenço.
Etiquetas:
Diário de Bordo: Em busca do vale encantado.
Subscrever:
Mensagens (Atom)