quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Vazio...

... Chove muito lá fora. Mais ainda na minha mente. Somam-se os dias que resmungo por nada ter que fazer. Pois não foi isso que desejei? Bom... durante uns tempos. A verdade é que agora voltei e, sem saber se estou para ficar, regressei. "Não tenho nada para fazer", queixo-me repetidamente. Porque não... ler? Porque não... escrever? Serei eu assim tão adepta do vazio? Parece por vezes, até, que deixei de sonhar. Terei eu, então, medo... da realidade que se apronta à minha frente? Ou da proximidade de uma inexistência do irreal, tal forma fugi eu dele (do sonho) como se a desilusão fosse um tumor que ao me assolapar novamente me pudesse... acabar por destruir. Mas digo-te eu própria tanta vez... Não é por evitar sofrer que sofremos menos. E continuo a não duvidar de tal dito. Mas toma-se o dito por mais que dito e esqueci algo... Que não evitar não amar para não sofrer, por si só, não é suficiente para amar. ...

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